Você já deve ter ouvido que psicólogos não podem fazer marketing ou que divulgar seu trabalho compromete sua ética profissional. Esse tipo de pensamento pode estar limitando o seu crescimento e impedindo que você alcance mais pacientes.
A verdade é que o marketing para psicólogos pode ser feito de forma ética e estratégica. Ele não se trata de vender terapia, mas sim de educar e informar o público sobre a importância do seu trabalho. Se você não se divulga, muitas pessoas que precisam de ajuda podem nem saber que você existe.
Neste artigo, você vai descobrir os principais mitos sobre marketing para psicólogos e como se divulgar com credibilidade. É hora de superar esses bloqueios e fortalecer sua presença profissional sem medo.
Se você já teve medo de divulgar seu trabalho por receio de infringir o Código de Ética, não está sozinho. Muitos psicólogos ainda acreditam que fazer marketing pode ser antiético ou desvalorizador para a profissão. Esse pensamento acaba impedindo que você alcance mais pacientes e fortaleça sua presença profissional.
A verdade é que o marketing não é sinônimo de propaganda enganosa ou mercantilização da psicologia. Ele pode (e deve) ser utilizado de maneira ética, ajudando você a se posicionar no mercado e a educar as pessoas sobre a importância da saúde mental.
O Código de Ética do Psicólogo permite a divulgação do trabalho, desde que seja feita com responsabilidade e sem promessas enganosas. O problema não está no marketing em si, mas sim na forma como ele é utilizado.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) estabelece diretrizes claras sobre como os profissionais da área podem divulgar seus serviços. O objetivo é garantir que a comunicação seja informativa e respeitosa, sem apelos comerciais que induzam o público a falsas expectativas.
✔ O que é permitido:
❌ O que não é permitido:
Se você seguir essas diretrizes, pode divulgar seu trabalho sem comprometer sua credibilidade. O marketing ético ajuda a valorizar a psicologia e a torná-la mais acessível para quem precisa.
Muitos psicólogos evitam o marketing porque têm receio de parecer “marketeiros” demais. Mas pense da seguinte forma: se você não falar sobre o seu trabalho, como as pessoas vão saber que você pode ajudá-las?
Você estudou anos para se tornar psicólogo, investiu tempo e dinheiro na sua formação e tem muito a oferecer. Se divulgar não é sobre ego, e sim sobre serviço. Quando você se posiciona de forma clara e profissional, facilita para que as pessoas encontrem a ajuda que precisam.
Caso sinta desconforto, comece devagar:
Aos poucos, você perceberá que divulgar seu trabalho de forma estratégica não apenas atrai pacientes, mas também fortalece o respeito e a valorização da psicologia.
Se você acredita que apenas ser um bom profissional é suficiente para atrair pacientes, é hora de repensar essa ideia. Muitos psicólogos iniciam suas carreiras esperando que o “boca a boca” funcione como principal forma de divulgação. No entanto, a concorrência na área da saúde mental cresceu, e a forma como as pessoas buscam serviços psicológicos mudou.
Hoje, a maioria dos pacientes procura informações na internet antes de escolher um profissional. Se você não se posiciona digitalmente, há grandes chances de passar despercebido, mesmo sendo um excelente psicólogo.
Isso não significa que a qualidade do seu trabalho não importa. Ela é essencial para fidelizar pacientes e gerar recomendações. Mas depender apenas disso pode ser um erro. Você precisa garantir que seu nome esteja visível para quem busca terapia.
Ser um bom psicólogo não basta se as pessoas não souberem que você existe. Muitos profissionais altamente qualificados enfrentam dificuldades para manter uma agenda cheia justamente porque não se divulgam.
✔ Fatores que influenciam na captação de pacientes:
A psicologia tem um grande impacto na vida das pessoas, mas se elas não sabem que você pode ajudá-las, como vão chegar até você?
A indicação de pacientes satisfeitos é valiosa, mas sozinha pode não ser suficiente para manter uma agenda estável. Muitos profissionais acabam tendo períodos de alta demanda e depois enfrentam meses com poucos atendimentos.
✔ Limitações do boca a boca:
Se você deseja crescer de forma contínua, precisa ter estratégias complementares para atrair pacientes. Isso significa unir o poder do boca a boca com o marketing digital e outras formas de divulgação.
Ao invés de esperar que os pacientes te encontrem sozinhos, você pode adotar estratégias para aumentar sua visibilidade de forma natural e sem precisar vender terapia.
✔ Ações que funcionam:
Quando você combina um bom atendimento com uma estratégia de divulgação inteligente, constrói um fluxo constante de novos pacientes sem depender apenas do boca a boca.
Se você já ouviu que psicólogos não devem estar nas redes sociais, saiba que esse é um dos maiores mitos sobre marketing na psicologia. Muitos profissionais ainda têm receio de usar plataformas como Instagram e LinkedIn para divulgar seu trabalho, com medo de infringir o Código de Ética ou parecer mercadológico demais.
A realidade é que as redes sociais são ferramentas valiosas para educar o público, fortalecer sua autoridade e atrair pacientes de forma ética. O que não pode ser feito são abordagens sensacionalistas ou promessas irreais sobre a psicoterapia. Se usadas corretamente, as redes sociais são um espaço legítimo para conscientizar e conectar-se com quem precisa do seu atendimento.
O comportamento do paciente mudou. Antes de buscar um psicólogo, a maioria das pessoas pesquisa na internet, procura recomendações e consome conteúdos sobre saúde mental. Se você não está presente nesse ambiente digital, pode estar perdendo oportunidades de se conectar com potenciais pacientes.
✔ Vantagens de usar as redes sociais na psicologia:
Se você quer atrair pacientes, precisa estar onde eles estão – e hoje, as redes sociais são um dos principais canais de informação.
Muitos psicólogos evitam divulgar o valor da sessão ou falar sobre formas de pagamento porque acreditam que isso pode afastar pacientes. Esse é um dos mitos mais comuns quando se trata de marketing para psicólogos. A ideia de que dinheiro e saúde mental não devem ser discutidos pode gerar insegurança na hora de comunicar seus honorários.
A verdade é que ser transparente sobre o valor do seu trabalho não desvaloriza sua profissão – pelo contrário, fortalece sua credibilidade e evita mal-entendidos com futuros pacientes.
Além disso, quando você não deixa essa informação clara, muitas pessoas acabam desistindo de entrar em contato por medo de não poder pagar ou por insegurança sobre os custos.
Se você quer atrair pacientes e manter um consultório sustentável, precisa aprender a falar sobre dinheiro de forma profissional e natural.
Imagine que uma pessoa está buscando um psicólogo e encontra seu perfil nas redes sociais. Ela se interessa pelo seu trabalho, mas não encontra nenhuma informação sobre valores. O que pode acontecer?
✔ Possíveis reações do paciente ao não encontrar o valor da sessão:
Ser claro sobre os valores não significa mercantilizar a psicologia, mas sim facilitar o processo para quem está buscando atendimento.
Muitos psicólogos sentem dificuldade em comunicar seus honorários porque associam isso à ideia de venda. Mas a precificação do seu trabalho não deve ser um tabu – ela faz parte do processo profissional.
✔ Formas de abordar o valor da sessão de maneira natural:
O importante é não gerar um bloqueio no paciente logo no primeiro contato. Muitas vezes, a falta de clareza faz com que as pessoas sintam receio de seguir com a terapia.
Psicólogos frequentemente enfrentam objeções sobre preço. Se isso já aconteceu com você, saiba que não significa que seu trabalho não vale o que você cobra. Algumas pessoas realmente não têm condições financeiras para investir em terapia, enquanto outras podem não compreender o valor da sua abordagem.
✔ Como lidar com objeções sobre preço sem desvalorizar seu trabalho:
Você não precisa justificar seu preço nem se sentir culpado por cobrar um valor justo pelo seu atendimento. Seu trabalho tem valor e precisa ser sustentável para que você continue ajudando mais pessoas.
Se divulgar como psicólogo não é antiético, invasivo ou desvalorizador para a profissão. Pelo contrário, é uma forma de tornar a psicologia mais acessível, educar o público sobre saúde mental e facilitar o processo de escolha para quem precisa de ajuda.
Ao longo deste artigo, você viu como diversos mitos impedem que muitos profissionais cresçam e alcancem mais pacientes. A ideia de que o marketing compromete a ética, de que os pacientes aparecem sozinhos, de que redes sociais não são um canal profissional e de que falar sobre valores afasta pessoas são crenças limitantes que precisam ser deixadas para trás.
Agora que você já desmistificou essas crenças, o que acha de começar a aplicar essas estratégias na sua divulgação? Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados ao longo do tempo.
Se você tiver dúvidas ou quiser aprofundar algum desses temas, estou aqui para te ajudar. O primeiro passo para crescer na profissão é estar aberto a novas possibilidades – e você já deu esse passo hoje. 🚀
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